segunda-feira, 30 de abril de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
Módulo 13 - Produção Gráfica II
Carlos Daniel dos Santos Vasco
Introdução
Como a semana da leitura se aproxima, a escola propôs-nos a criação de um cartaz para a mesma. Como sempre é dado um tema diferente todos os anos, e o escolhido foi solidariedade e cooperação.
Mais tarde, a escola pediu-nos para criar um diploma de mérito para entregar aos melhores alunos.
Actividades realizadas

Quando me foi dado o tema da semana da leitura tive logo várias ideias para o cartaz, por isso nem precisei de fazer uma pesquisa. Está uma pessoa a segurar um papel, recortado pela mesma, com a forma do mapa do mundo. Atrás da forma do mapa está uma estante de livros da biblioteca da escola que dá a ideia que os livros estão em todo o mundo. Estão também na mesa uns bonecos cortados com as mãos dadas.
Como o efeito de folha de caderno ficou bem, decidi aplicar no título também.

O diploma é muito simples e diferente do normal, pois o padrão está junto ao título “Diploma”. O resultado final está atractivo e original.
Avaliação e Conclusão
O cartaz da Semana da Leitura e o Diploma tem um conceito e ideia original resultando em críticas positivas por parte dos meus colegas e professora.
Esforcei-me por manter uma boa qualidade no trabalho e consegui. O resultado ficou muito bom.
Avalio o meu trabalho em 20 valores.
terça-feira, 6 de março de 2012
Offset

A tipografia é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa. Por analogia, tipografia também passou a ser um modo de se referir à gráfica que usa uma prensa de tipos móveis.
Na maioria dos casos, uma composição tipográfica deve ser especialmente legível e visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da sua publicação. Em trabalhos de design gráfico experimental (ou de vanguarda) os objetivos formais extrapolam a funcionalidade do texto, portanto questões como legibilidade, nesses casos, podem acabar sendo relativas.
Sistema de impressão
Quando um projeto gráfico deve ser impresso em uma impressora comercial, será muito importante definir, antes mesmo do início do projeto enquanto arquivo digital, qual será o sistema de impressão e o tipo de papel em que esse projeto será impresso.
Não só por questões de orçamentos, mas também por questões intimamente ligadas à estrutura interna do arquivo. Para discutir estas questões procure a gráfica de sua preferência e exponha as características principais do projeto (tiragem, tamanho final, número de cores etc.), para que ela possa auxiliá-lo numa escolha mais adequada do sistema de impressão e tipo de papel.
Existem vários sistemas de impressão, cada um mais adequado ao tipo de aplicação:
offset,
flexografia,
serigrafia,
tampografia,
impressão digital
etc.
A utilização de cada um vai depender de alguns fatores, tais como:
o tipo de suporte (papel, plástico, adesivo...)
a qualidade estética final do material impresso,
a resistência do material,
a tiragem etc.
O offset
É um dos sistemas mais utilizados pelas gráficas, devido à alta qualidade e ao baixo custo que oferece, principalmente para grandes quantidades. É um sistema de impressão indireto, conforme a palavra original inglesa, baseado na repulsão tinta-água sendo ele um processo flexográfico.
Os processos de impressão exigem a confecção de fotolitos e as subseqüentes chapas de impressão (direto para o filme). Atualmente, existe também o offset digital, que dispensa o uso dos fotolitos, também chamado de processo direto para a chapa (direct to plate ou computer to plate).
O sistema offset permite o uso de várias cores, retículas uniformes ou variáveis, de modo que as cópias obtidas podem ser de alta qualidade.
As máquinas offset podem ser planas ou rotativas, sendo que as rotativas servem para grandes tiragens (geralmente acima de 20.000 cópias) e as planas para menores tiragens.
As impressoras podem variar o número de tintas que imprimem simultaneamente: existem impressoras offset que imprimem apenas uma cor e aquelas que imprimem até dez cores automaticamente (ciano, magenta, amarelo, preto e mais seis cores especiais).
A flexografia
Um sistema de impressão em alto-relevo a partir de matrizes de borracha (fotopolímero), confeccionadas a partir de arquivos digitais à laser ou fotolitos.
As características da flexografia permitem impressão sobre vários tipos de materiais, além do papel (plásticos, laminados, poliéster, plásticos em geral, papéis para presentes, tecidos, papelão ondulado etc).
A serigrafia (silk screen)
É um dos mais antigos processos de impressão, sendo bastante artesanal e sendo um dos processos mais flexíveis pois pode ser realizado na maioria dos materiais existentes na terra; hoje é um processo muito usado no acabamento de produtos gráficos, nas industrias do ramo automobilistico, elétrico, eletrônico(painéis, placas de circuito impresso, computadores, teclados,etc..), construção civil, comunicação urbana, industria textil, produção artistica, e outros. Atualmente, o seu processo é totalmente automatizado.
Dos fotolitos, as imagens são gravadas por processo fotográfico em telas sintéticas especiais revestidas com uma finíssima camada impermeável às tintas; as regiões gravadas com a imagem são permeáveis às tintas, ao contrário do resto da tela, que permanece impermeável; cada tela é fixada numa moldura rígida e posicionada sobre a superfície a ser impressa.
A tampografia
É um sistema indireto de impressão que utiliza um clichê em baixo relevo. A imagem é transferida da matriz para o suporte através de uma peça de silicone denominado tampão. O tampão pode ter diferentes formatos, o que, aliado a sua flexibilidade, permite a impressão em superfícies irregulares, tais como: côncavas, convexas e em degraus (não planas).
Atualmente utiliza-se em concorrência com a serigrafia no campo da estamparia de objetos tridimensionais.
Aplicações típicas incluem brinquedos, relógios, eletrodomésticos, vidrarias, brindes, pratos, teclas de computador, painéis de aparelhos eletrônicos, canetas, e outros.
O Hot-Stamp (estampa quente)
É um sistema semelhante à tipografia (matriz de impressão - clichês - é dura e plana, normalmente de metal, na qual grafismo a ser impressa está em alto-relevo), porém o clichê não recebe tinta, sendo apenas aquecido e pressionado sobre uma tira de material sintético revestida de uma finíssima camada metálica.
Quando a camada metálica é pressionada pelo clichê quente, desprende-se da fita e adere à superfície do material a ser impresso.
Esse sistema é utilizado para imprimir pequenos detalhes, produzindo efeitos metalizados.
O processo de Hot Stamping é muito utilizado em trabalhos monográficos, trabalhos escolares, e arquivos.
A impressão em Hot Stamping pode ser feita em livros de capa dura, ou mesmo em outro tipo de material, como papelão, calçados, ou artigos de couro.
Impressão digital
Dispensa o uso de fotolitos e é feita em copiadoras coloridas (para pequenas tiragens até 200 cópias), plotters (para impressão de grandes formatos), impressoras de provas digitais e também as chamadas de impressoras digitais que imprimem grandes tiragens sem fotolitos.
Ao longo do tempo a impressão digital foi ganhando espaço no mercado gráfico, conseguindo a mesma qualidade e durabilidade das impressões "off-set" e permitindo praticamente todos os acabamentos e encadernações. Os desafios da impressão digital estão focados em reduzir os custos para a popularização de seu uso. Algumas gráficas de vanguarda aprimoraram o seu uso com a técnica de impressão híbrida, parte do material é produzido no tradicional off-set e outra em processo de impressão digital, permitindo um impresso de altíssima qualidade e aplicações de personalizações, tanto de texto quanto imagens. Os altos investimentos feitos por empresas como Xerox, Canon, HP, Kodak, Konica Minolta em tecnologias e processos de impressão digital sob demanda faz com que sistema de impressão digital cresça em torno de 20% acima do que a impressão gráfica convencional offset no mercado.
Processos de impressão
Direto para o filme
As empresas de impressão enfrentaram nos últimos anos exigências enormes da parte dos seus clientes, os quais requeriam maior rapidez e flexibilidade nos ciclos de produção, tiragens menores, e ainda um serviço permanente de 24 horas..
Consequentemente, os impressores necessitavam de uma maior automatização na sala de impressão, a fim de aumentarem a agilidade no processo. Neste periodo, surgiram o birôs de serviço, pequenas empresas especializadas em pré-impressão e fotolitagem. Essas empresas investiram em processos de automatização de fluxos de trabalho através da tecnologia Computer-to-Film.
Na gravação direta para o filme (fotolito), a manipulação dos arquivos, a imposição das páginas e o complexo universo dos clientes que fornecem informações digitais fazem do filme um meio ideal para chegar a qualquer impressora já que se adequa a uma grande variedade de chapas e máquinas. Ao término do processo uma máquina digital de tecnologia laser chamada imagesetter gera os fotolitos de páginas.
Principais vantagens
Aberto ao uso do formato PS ou PDF.
A qualidade e a repetitibilidade são fatores garantidos.
Baixo custo em caso de erro.
Insumos conhecidos, químicos e filmes com processamento automatizado.
Incorporação do gerenciamento de cor para uma reprodução mais fiel das cores.
Maior velocidade na produção de filmes devido ao aprimoramento dos fluxos de trabalho e à atualização dos equipamentos.
Possibilidade de produzir filmes em poliéster.
Totalmente compatível com sistemas digitais de provas de imposição e de cor.
Direto para a chapa
O processo se baseia na conversão da informação digital, arquivos contendo textos e imagens em chapas para impressão.
O processo ocorre sem a necessidade de geração de fotolitos, e se utiliza da tecnologia a laser para gravação das chapas a partir de uma máquina digital chamada platesetter.
Conhecido no mercado como CTP (computer-to-plate) ou DTP (direct-to-plate), e tem como conceito e objetivo principal, eliminar o uso de fotolitos, dispensando os processos de montagem manual.
Os filmes (fotolitos) antes montados em bases de astralon (página a página, cor a cor) são montados em computadores (PCs ou Macintoshes), a partir de arquivos digitais e com softwares específicos para imposição das páginas.
Chapa de impressão de fotopolímero para offset
As chapas de polímero possuem base de alumínio com tratamento anodizado. Este tratamento oferece uma melhor aderência da camada de fotopolímero, proporcionando uma maior tiragem e um perfeito equilíbrio entre água e tinta. A emulsão da chapa possui alta sensibilidade ao laser, oferecendo também alta resistência na impressão.
Armazenamento: semelhante às chapas do processo convencional, não necessitando de ambiente climatizado;
Tiragem: após a exposição e revelação da chapa de polímero é possível obter 200.000 impressões antes de passarem pelo forno. Após o forneamento pode se chegar a 1.000.000 de impressões, o que representa uma tiragem muito maior do que a obtida com o processo convencional;
Variações de ponto: a tecnologia de gravação em fotopolímero em conjunto com a alta definição ótica de uma Platesetter, é garantida uma definição de ponto de 175 lpi com uma resolução de 2.540 dpi, permitindo a reprodução de pontos que variam de 2% a 99%.
Vantagens
Por ser um processo totalmente electrónico e informatizado (digital), proporciona as seguintes vantagens:
redução de custo com a eliminação do uso de fotolito, e a diminuição de lixo produzido, o que aponta para uma tecnologia ecologicamente responsável;
menor tempo de produção;
aumento na qualidade do produto final.