Direto para o filme
As empresas de impressão enfrentaram nos últimos anos exigências enormes da parte dos seus clientes, os quais requeriam maior rapidez e flexibilidade nos ciclos de produção, tiragens menores, e ainda um serviço permanente de 24 horas..
Consequentemente, os impressores necessitavam de uma maior automatização na sala de impressão, a fim de aumentarem a agilidade no processo. Neste periodo, surgiram o birôs de serviço, pequenas empresas especializadas em pré-impressão e fotolitagem. Essas empresas investiram em processos de automatização de fluxos de trabalho através da tecnologia Computer-to-Film.
Na gravação direta para o filme (fotolito), a manipulação dos arquivos, a imposição das páginas e o complexo universo dos clientes que fornecem informações digitais fazem do filme um meio ideal para chegar a qualquer impressora já que se adequa a uma grande variedade de chapas e máquinas. Ao término do processo uma máquina digital de tecnologia laser chamada imagesetter gera os fotolitos de páginas.
Principais vantagens
Aberto ao uso do formato PS ou PDF.
A qualidade e a repetitibilidade são fatores garantidos.
Baixo custo em caso de erro.
Insumos conhecidos, químicos e filmes com processamento automatizado.
Incorporação do gerenciamento de cor para uma reprodução mais fiel das cores.
Maior velocidade na produção de filmes devido ao aprimoramento dos fluxos de trabalho e à atualização dos equipamentos.
Possibilidade de produzir filmes em poliéster.
Totalmente compatível com sistemas digitais de provas de imposição e de cor.
Direto para a chapa
O processo se baseia na conversão da informação digital, arquivos contendo textos e imagens em chapas para impressão.
O processo ocorre sem a necessidade de geração de fotolitos, e se utiliza da tecnologia a laser para gravação das chapas a partir de uma máquina digital chamada platesetter.
Conhecido no mercado como CTP (computer-to-plate) ou DTP (direct-to-plate), e tem como conceito e objetivo principal, eliminar o uso de fotolitos, dispensando os processos de montagem manual.
Os filmes (fotolitos) antes montados em bases de astralon (página a página, cor a cor) são montados em computadores (PCs ou Macintoshes), a partir de arquivos digitais e com softwares específicos para imposição das páginas.
Chapa de impressão de fotopolímero para offset
As chapas de polímero possuem base de alumínio com tratamento anodizado. Este tratamento oferece uma melhor aderência da camada de fotopolímero, proporcionando uma maior tiragem e um perfeito equilíbrio entre água e tinta. A emulsão da chapa possui alta sensibilidade ao laser, oferecendo também alta resistência na impressão.
Armazenamento: semelhante às chapas do processo convencional, não necessitando de ambiente climatizado;
Tiragem: após a exposição e revelação da chapa de polímero é possível obter 200.000 impressões antes de passarem pelo forno. Após o forneamento pode se chegar a 1.000.000 de impressões, o que representa uma tiragem muito maior do que a obtida com o processo convencional;
Variações de ponto: a tecnologia de gravação em fotopolímero em conjunto com a alta definição ótica de uma Platesetter, é garantida uma definição de ponto de 175 lpi com uma resolução de 2.540 dpi, permitindo a reprodução de pontos que variam de 2% a 99%.
Vantagens
Por ser um processo totalmente electrónico e informatizado (digital), proporciona as seguintes vantagens:
redução de custo com a eliminação do uso de fotolito, e a diminuição de lixo produzido, o que aponta para uma tecnologia ecologicamente responsável;
menor tempo de produção;
aumento na qualidade do produto final.
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